Feliz Natal e até para o Ano

Férias................

Total felicidade

Amadora, 18h, jardim iluminado, namorados, farturas ao lanche, beijos melosos, música natalícia, sorrisos patetas




24h to do list

Trabalhar 2h
Passar a ferro 4h
Fazer a mala 1h
Cozinhar 1h
Depilação 1h + 1h até ao destino
Lavar, estender, apanhar roupa 1h
Dormir 9h
Namorar 2h
Comer 1h
Respirar 1h

As próximas 24h serão um teste aos meus nervos!

Tomo, Algés

Comi, gostei, mas não me peçam nomes.

Foi a minha primeira experiência de Japonês à La Carte.






Prendas

Irei dar prendas a uma data de gente, mas acho que feitas as contas gastei menos de 100e em tudo. A dias do natal falta-me a prenda do J. Ele bem pediu ao Papai Noel uma máquina de filmar, mas com a crise vai levar qualquer coisa mais baratinha, menos um -0-. O que conta é a intenção e eu não quero começar o ano com dívidas. Mas prometi-lhe que mal saiba que estou grávida compramos a máquina, porque depois será o resto da vida a comprar coisas pa criança. É o último desejo dele realizado.

E não estou a tentar engravidar, menino Jesus já há um e serve bem no presépio!

Olha lá Pai Natal

Quero só acrescentar que além de ser feliz, dava-me jeito que a roupa que constantemente tenho por passar a ferro, aparecesse passada/dobrada/guardada nos armários todas as semanas. Podemos agendar para a sexta. Eu prometo lavar e empilhar até quinta e tu, Pai Natal, à sexta tratavas do resto.
Se tivermos acordo pisca hoje as luzinhas nos pinheirinhos desse país fora.

Objetivos 2012

1º- Arranjar um emprego em part-time
2º- Cortar no pão, queijo, bacon e massa
3º- Não comprar nenhuma revista de culinária
4º- Perder entre 5kg a 10kg
5º- Fazer exercício de forma contínua
6º- Deixar crescer o cabelo
7º- Mudar a decoração da sala
8º- Ser meiga com os que me são mais próximos
9º- Poupar qualquer coisa
10º- Ser o mais feliz possível
11º- Aumentar a minha auto-estima
12º- Desfazer-me de coisas inúteis




Desejo

Ser feliz! Pode ser Pai Natal?

Pecado Romântico Tamanho S

Ronhonho

O homem esteve toda a semana de férias e foi só descanso. Foram dias de pijama, aquecedor, tv e comidinha boa. Adoro ter o J. em casa mas perco-me na dieta, nos horários e agora com o Natal à porta já não há recuperação possível.

Primeiro plano para 2012: perder os muitos quilos acumulados na zona abdominal e não só...

Factos

É verídico e até o senhor dos presépios de Penela diz:

A CULPA É DA HUMIDADE!

Portalegre

      Ontém rumámos a Portalegre e mais depressa chegávamos ao Algarve que a Portalegre idos de Lisboa. Como eu não fazia ideia onde tal capital de distrito era, excepto que era alentejo, liguei a uns amigos do alentejo para combinar um café ao que o marido me diz que aquilo ficava muito longe de Odemira. Longe? Pois eram para aí uns 300km, puxa que o alentejo é muito grande!
      O marido delineou o percurso.  Íamos pelas nacionais para visitar 2 terras, Mora e Ponte de Sôr. O site da Câmara falava em comércio de produtos locais e nós somos pessoas curiosas. Em Mora contei umas cinco pessoas, estando duas no café onde fomos petiscar. Quando perguntámos o que nos aconselhavam a visitar, a resposta foi: nada! Lá seguimos com um sorriso melancólico, porque era sábado, estava um dia lindo e parecia um deserto o local.
      Ponte de Sôr prometia, por ser uma cidade, no site referia que a cortiça era uma referência local. A rua principal tem umas trinta lojas, sendo que talvez três estivessem abertas. Entramos numa papelaria para eu comprar a Burda ( ando com a mania que quero aprender a costurar) e o senhor diz-nos que é ele que costuma vender artigos em cortiças mas de momento não tinha nada. Falou-nos que talvez no centro de artes houvesse algo para vermos, passámos lá e estava fechado. Conclusão tinhamos andado umas 2h de carro e até então não havia nada para ver, nem artesanato nem doces conventuais.
     Era quase noite quando chegamos a Portalegre. O local escolhido foi o mercado onde recorria um baile. Não vimos andamento de mais nada e fomos para o centro. O centro é bonito, faz lembrar Évora (muito idêntico). A primeira coisa que nos chamou a atenção foi uma enorme loja dos chineses num edificio antigo restaurado. À primeira vista pensamos tratar-se da Câmara pelo destaque e beleza exterior do espaço.
     Fomos em busca do posto de turismo, tarefa árdua, porque fica escondido numa ruela anexa ao centro. Perguntámos onde podiamos encontrar produtos regionais no centro e disseram-nos que em lado nenhum. As únicas duas lojas que os vendiam não abriam ao sábado. O centro de Portalegre resume-se a uma rua, com umas cinquenta lojas, metade estaria aberta. Fiquei fascinada pelo facto de só existir um café aberto. As lojas são de carácter familiar. As pessoas a passear ou a comprar eram em número muito muito limitado.
       No turismo recomendaram-nos uma herdade nos arredores. Fomos muito bem recebidos, a Teresa era espectacular, comunicativa e receptiva a nos explicar porque procuramos em vão produtos locais e outras curiosidades. Viemos de lá de mãos cheias de produtos locais para ofertar no natal. No fim de contas a viagem foi positiva, Portalegre tem um centro bonito mas um pouco desertificado. O frio era insuportável, uns 5º às 19h. As estradas nacionais de acesso Lisboa-Portalegre são óptimas a nível de piso e segundo nos disseram só da Frangoneira a Portalegre é que há radares. Na herdade o atendimento é personalizado e os produtos regionais e de qualidade garantida. Se forem a Portalegre sigam estes conselhos:
- não acreditem no site da Câmara
- o posto de turismo é atrás da Praça do Rossio, cortando na perfumaria
- visitem a Herdade de Almojanda http://www.almojanda.pt/ fica na localidade da Frangoneira.(não têm MB)

Façam as vossas compras de natal no comércio local, eles fazem entregas em Lisboa!



Pensamento lógico

De boas intenções está o inferno cheio!

Tachos, assadeiras e afins

Para os homens as máquinas de lavar louça são super heróis. Eles acreditam que elas são capazes de lavar até a gordura mais entranhada.

Decisão sensata

Acabou-se.
Não compro nem mais uma revista de culinária enquanto não fizer 50% das receitas que tenho em casa.
Hoje vi-me obrigada e perceber que as minhas duas prateleiras já mal se pode mexer.
Chega.
Tenho inspiração até ser velha.
E depois ainda tenho uns 10 gigas de receitas e livros digitais.
Ufa.
Tudo isto em 4 anos, qualquer dia tornava-se um vício.
Na na na que eu cá vejo o Buried Alive e já me basta perceber que tenho graves problemas de acumulação com livros.

Partilha

Pelo preço da revista Mulher Moderna Cozinha de Dezembro sai um Sonasol Gel. Tudo por 1.75e.

Natal em crise

A iluminação da minha árvore rendeu-se à crise e só metade funciona. Como todos os anos eu compro luzes novas, este ano cruzei o braços e olha fica assim.
Recomendo os enfeites de Natal do Leroy Merlin, económicos e coisas bem giras.

Obras mais obras mais obras

Pum pum pum
Já nem sei, nem percebo, nem aguento tanta  martelada e broca neste prédio!
É das 8 às 18h, socorro!

Aniquilação do pêlo

As minhas virilhas mandam dizer que a foto depilação não dói nadinha!

Ah pois greve!Passear!

Acho que o local escolhido para a Manifestação era o Olivais Shopping, pela quantidade de gente!

Nada de novo para contar

      Sinto-me com frio de manhã, à tarde e à noite. Lavar os dentes é sinónimo de deixar de sentir as mãos. Pôr creme nos pés, uma tarefa que custa porque não apetece tirá-los das  meias. Fazer ginástica, improvável pois implica a meio da tarde tirar toda a roupa e vestir outra, brrrr. Assim sendo, esta vida está dificil. Além do mais ando com umas dores de garganta chatas que só aparecem quando me deito na cama e passam ao acordar, não entendo! Esta semana vesti gola alta e casacão pela primeira vez e creio que irão estar sempre comigo.
      Como nem só de desgraças vive o homem já iniciei as prendas de Natal, serão feitas por mim e até ver só gastei 20E e devo ter quase 10 pessoas resolvidas. Uma ótima média!
Amanhã é greve mas segundo me parece nas minhas escolinhas está tudo a trabalhar. Vou acordar cedo e  trabalho, se chego lá e estiver fechado fico danada.
      Outra notícia acabadinha de sair do forno é que dia 19 irei conhecer a minha médica de família. Deve ser minha médica desde os meus 12 anos ora tenho 28 e nunca a vi. Só levei 16 anos a conseguir uma consulta, muito bom! Um bom sistema de saúde o nosso! A lista de exames que preciso fazer é de tal tamanho que redigia como se fosse uma carta, a computador e tudo. Fazer tudo agora porque só consigo outra consulta lá para os 40.
      Tenho as mãos que não as sinto.
      E o pinheirinho ainda não foi feito, pois é os leitores ciumentos deitaram-me uma praga e têm surgido muitos planos, muitos filmes, muita preguiça e ainda ninguém se dignou em fazer a árvore. Será que é este fim-de-semana?

Boa sorte

-Vou trabalhar.
- Boa sorte!

Ora aqui está uma boa sorte triste.

Ai meu deus a crise

...é passear no Dolce Vita Tejo e não poder mexer-me com tanta gente a consumir
...é ver filas na Primark de mais de 40 pessoas
...é lanchar num Starbucks apinhado onde a coisita mais barata deve custar 1E
...é o parque de estacionamento ter fila de 5 minutos para se poder entrar
...é esperar uns 15 minutos no Toys'r us para ter acesso à mesa dos embrulhos
...é o povo viver além dos seus limites.

6 anos depois

SABEM ONDE ESTARÃO DIA 27 DE OUTUBRO DE 2012?

I'll be at London Camden Roundhouse.




Casa dos segredos

A moça tem 1 litro em cada peito, medo!

Veio e foi-se

FINALMENTE
                               RECEBI

A minha vida dava um filme

Quando tudo parece estar controlado, orientado, pumba... vem algo que nos tira o sono.
Não me lembro da última vez que não tive preocupações.
Desde abril vivo num inferno interior.
E sou fraquinha, fraquinha...
Vejo os outros errados, procuro que me percebam mas nada.
Não me sei impôr. Nunca soube.
Adorava ser forte e decidida.
Odeio injustiças, mentiras.
É que sobra sempre para mim, sempre.
Tenho um karma que atrai dores de cabeça.
Nem quando gasto do que é meu para beneficiar outros, o karma é bonzinho comigo.
Farta deste país que defende a preguiça, o facilitismo, o encostar contra a parede.
5 anos de trabalho e resmas de problemas, faz-nos questionar:
Serei má professora?
Sem condições de trabalho, sem contracto de trabalho, sem receber a dia 16 e desde junho. Onde está um pouco de dignidade para comigo?
Só ouço criticas, nunca nenhum pai se chegou à frente para dizer uma palavra boa, portanto sou mesmo má profissional.
Cansada, cansada disto a sério.

Agarrada

La mia sala di Calma

Ser professora

Pela primeira vez em 3 anos não sou colocada, nem em outubro, nem novembro. O concurso parece-me que foi alvo de um hacker e não mexe. Encontrou ali uma barreira no número 6500 e agora só retrocede. Logo este ano que estava decidida a ir para qualquer lado do país (dentro dos escolhidos) acontece-me isto. Acho que a minha sorte foi-se. Tenho emprego aqui na terrinha a ganhar mal, sem receber até hoje dia 15 e é uma sorte. É triste as pessoas que não seguiram a universidade estarem com a vida feita e eu a saltitar de emprego temporário em temporário. Cada vez mais sei que não é isto que quero fazer a vida toda. O que eu quero é abrir um restaurante e um dia hei-de conseguir!

Devagar, devagarinho

Eu dava 20cm de cabelo para saber cozinhar como muitas das bloggers por essa net fora.Um dia quem sabe...

Mês das dores

Hoje tratamento de uma cárie, ai ai pareço que tive uma trombose, não consigo rir, nem segurar o lado direito da boca. Será que passa até ir trabalhar?
Adeus cárie, não voltes nunca!
Marcar 3 sessões de depilação a laser nas virilhas,onde é que eu tinha a cabeça para deixar o meu namorado oferecer-me isto? Eu sei que vou gritar. Medo.
Pior do que tratar uma cárie deve ser laser nas virilhas.
Portanto este mês perdi a cabeça e vou-me auto-mutilar.
E agora vou matar-me a pedalar na elíptica, porque gosto... pois...

Short

Eu adoro mini-saias no inverno, mas onde as encontrar?
No fim-de-semana corri as lojas habituais e tudo muito comprido. Como tenho pernas pequenitas, o que para os outros é mini, a mim fica tipo freira.
Quero saias curtinhas! O meu vestido favorito de inverno, tirei-o para fora e ora não é que andou a servir de alimento a alguma traça. Já era.
Se alguém tiver ideias, sugestões ou doações estou receptiva.

(Uma vez mais, eu já não sei escrever com este acordo, penso 10x em cada palavra).

Christmas

Acham que se eu fizer o Pinheirinho este fim-de-semana posso ser internada no Magalhães Lemos?

Compras

O nosso congelador define quando é que vamos às compras. Por norma, quando já só temos duas porções de carne e peixe, vamos ao supermercado. Costumamos comprar carne e peixe de dois em dois meses, e o carrinho vem sempre cheio. Quando compravamos garrafões de água eram dois carros, depois aderimos à caneca com filtro e, portanto um carro de compras a rebentar de cheio é suficiente para abastecermos a nossa casa. O nosso congelador tem 6 gavetas e aproximadamente 1.70m de altura. Uma gaveta é para pão e queijo; duas para legumes; uma para peixe; uma para carne e uma última para comida pré-feita. Este mês o Continente enviou vários vales de desconto e eu preparei em casa uma lista, com o produto/desconto/quantidade. Consultei os folhetos informativos e o site, vi o que faltava na despensa e pensei no espaço disponível no frigorífico e congelador. No total gastamos aproximadamente 600E em compras para duas pessoas, para dois meses. Graças aos descontos, poupamos cerca de 100E. Os legumes e a fruta que breve iremos voltar a comprar serão pagos com o dinheiro acumulado no cartão. Feitas as contas gastamos 500E, ou seja 250E por mês. O que dá 125E por pessoa para um mês inteiro. É uma quantia justa. No próximo mês iremos comprar bacalhau com o desconto do Continente, fruta/legumes/iogurtes/queijo/fiambre e não deveremos precisar de mais nada. Cada vez mais é preciso estar atento e procurar poupar. Os legumes que comprei, cortei, separei por porções e congelei. Assim não há desperdício. O pão compramos uma vez por mês e vamos descongelando à medida que precisamos. A fruta compra-se pouco e vai-se todas as semanas repondo o que estiver em falta.

Para os amigos

Eu não tenho um problema em armazenar comida, o pessoal deste programa é que tem

Extreme Couponing!

Um bom regresso

Melhor do que Orangina só mesmo Capri-sonne




2 manhãs perdidas

Ontem e hoje, manhãs passadas na fila da SS. Ontem esperei das 11 às 14h, depois desisti porque tinha de trabalhar. Hoje madruguei e antes das 8h já lá estava. Às 10h estava despachada. Estou oficialmente coletada, tenho recibos em papel porque é possível apesar do que foi divulgado. Se quiser recibos em papel é só dirigir-se à secretaria das Finanças e comprá-los. Custam 10 cêntimos cada e são mega fáceis de preencher. E pelas minhas contas só lá volto para janeiro se tudo correr bem, porque a senhora aconselhou-me a efectuar o primeiro pagamento na tesouraria da SS. Como com isto nunca se sabe, no início do ano lá estou eu de volta às filas.
E assim se passou uma semana atribulada. Este feriado não soube a nada. Andei toda a semana exausta e com uma neura daquelas. Agora tenho de ir fazer borrego não sei bem com quê, depois trabalhar, depois gym e pronto lá para as 19h já estou de novo com um humor daqueles mas pelo menos valha-me o pijama quentinho que terei vestido.


Às senhoras da loja do cidadão de Odivelas: Mexam-se, lerdas!
Ao senhor indiano: Obrigado por trocar a minha senha 21 pela sua 17.
Ao marido: Gostaste de ir dois dias de popó para o trabalho?

Dieta

Já fez 1 mês que comecei a comer bem e a praticar exercício e os resultados estão na balança.
Menos 3kg, umas calças arrumadas que já entram e muito mais energia.

Show must go on!

WTF

Este blog está de luto.
Já pesquisei e não há forma de recuperar as fotos.
Aprendam a lição.
Blogspot, Google +, Picassa esta tralha tá toda ligada.
Se apagam de um lado, caput.
Acho uma estupidez.
Sem querer fui ter ao Picassa que nunca tinha usado e vejo lá todas as minhas fotos, para pesquisa pública.
Apaguei aquilo tudo e o resultado foi que automaticamente apaga-se tudo dos blogs.
Estou mesmo triste. Não há qualquer informação de que tudo está ligado nem dos efeitos de apagar algo lá.
Foram-se anos de empenho no meu blog culinário à vida; foram-se memórias visuais neste aqui.
Acho que foi uma bruxa que me viu.
Tenho o dia estragado.

MERDA

Ups acho que se fez luz. Eu apaguei todas as fotos do Picassa, será que isto está tudo ligado e por isso as do blog foram à vida? não posso crer! Se foi isso estou desolada. Não há volta a dar.

Onde tá?

Não sei porque as minhas fotos desapareceram do blog e foram substituídas por um ponto de interrogação, esperar que lhe passe este malzinho.

Prova superada

Ontem acordámos às 7:30.
Babamos no sofá.
Ao 12h almoçamos.
Às 13h resolvemos aproveitar o dia porque já tinhamos umas 5h de tv.
Estava um sol lindo e quente e nós preparados para uns 10º.
Visitámos uma cascata para os lados de Bucelas, na companhia de um rafeiro adorável.
Parámos na Malveira para ver as trouxas e a feira de vegetais e enchidos.
Do ver ao comer acho que não chegou a 5 minutos. Azeitonas, morcela, castanhas, gengibre, trouxas. Foi sempre a aviar.
Direcção Ericeira: vimos o mar, demos abraços e beijos a saber a sal e com arrepios de frio.
Parámos nos mais famosos pães com chouriço ao pé de um miradouro e ensaca pão e broas de erva doce.
Sintra!1h para anoitecer. Ruelas, calçada, humidade, pingo no nariz, apreciar casas de sonho, abraços, beijinhos, fila da Periquita.
Exercício do dia feito!
Ponderar ir comer um calzone no centro comercial da Belmoura... não.
Trânsito, casa, pijama, manta, sopa, óóóóó.



Hoje acordar às 7:30 e rebolar para tentar dormir mais.
Ser vítima de um amante desperto e enérgico de barriga vazia.
Às 9h ir sossegar os roncos da barriga.
Tosta de queijo, tosta de fiambre e as broas de erva doce.
Babar a ver tv.
Às 11h exercitar o corpo e banho e vestir e sair para comprar uns adereços para uma noite especial.
Às 13h almoçar, ver o que vai no mundo, preparar as aulas.
Às 15h trabalhar 1h só para não parecer mal.
Às 16h promoções do Continente, carne, peixe que o congelador está um deserto.
Por essas 19h ver se fiquei finalmente colocada.
Depois jantar, repousar um pouco e festejar o Halloween.



O que comprar

Hoje mal acordei dei-me ao trabalho de ver e rever o site do Continente e anotar todos os produtos que me dão jeito e que têm promoção associada. Estas promoções terminam amanhã e depois na segunda já tenho ali mais uns vales de desconto. Na lista também tem os produtos que preciso, sem desconto associado.

Lentidão

Eu gosto deste blog http://quadripolaridades2.blogspot.com/ mas a verdade é que o site leva mais do que uma eternidade a abrir a informação. Portanto gosto e faz-me rir mas dá-me uns nervos que me tira do sério.

Bezinga

Soft kitty,
warm kitty,
little ball of fur.
Happy kitty,
sleepy kitty,
purr, purr, purr


Obrigado

Segunda tive direito a uma noite especial.
Gomas, velas, massagem, creme de côco e um aquecedor a pôr o quarto quentinho.

Se é possível ser feliz? É.

Brrr

Depois do post anterior conclui que hoje é dia de tirar os aquecedores dos arrumos, colocar tapetes no chão e ligar o desumidificador. Porque para mim estamos em pleno inverno.

I hate this weather

Estou dentro de casa, de camisola de inverno e a tremer de frio. Quem me dera que fosse sábado para ir dormitar no sofá.

Constatação

            A SS afirma que só garante as reformas até 2040. Pois eu gostava de saber porque não posso parar de descontar os 130E para a SS dos recibos verdes. É que dava-me imenso jeito poupar esse dinheiro para quando for velhinha aumentar as minhas hipóteses de comprar os medicamentos que irei precisar.

Agora estava a ler que é inconstitucional retirarem os subsídios de férias e natal. Vá senhores juízes analisem rápido a questão que os pobres já estão com as mãos à cabeça a tentar esticar o dinheiro para o bacalhau de natal.

Cara família, este ano estamos mal de prendas. Péssimos. Eu fico-me pelo belo do bacalhau, bolo-rei e rabanadas de chá (da tia Ermelinda). E digo-vos que se houver isto sobre a mesa já nos podemos dar por muito felizes. Nem consigo imaginar a quantidade de pessoas que deve andar a pão e água.

Anónimos estais perdoados

Por motivos superiores à minha pessoa, este blog volta a estar aberto a comentários anónimos. Vá suas bocas de lavagem, podem falar mal de mim e da minha escrita sem se identificarem! Estou preparada!

Olha a dieta...

O almoço da je com a linda jovem do  blog http://www.feliz-aos-trinta.blogspot.com/, ambas em dieta rigorosa foi Macdonalds.

A carne é fraca!

Why not Friday?

Pior do que hoje ainda ser quinta é ainda ter de fazer ginástica e tratar de limpar o pó. A boa nova é que vou almoçar com uma amiga e esplanadar um cadito. Quem me quiser ver é ali pós lados do Spacio Shopping. A missão aí será comer saudável. Pois tão a ver...eu também não.

Pum

Caros vizinhos se algum dia um de vós for limpar o telheiro da entrada, atenção que 50% das molas da roupa são minha. É favor colocá-las na caixa de correio.

Breve brevemente

Cada dia tenho mais vontade de fugir daqui para fora. Acredito que há-de haver algo melhor à minha espera.

Youtube

Acho um piadão o youtube afirmar só pode ver este vídeo se tiver mais de 18 anos. E depois questiona-nos:

Tem mais de 18 anos ----
Não tem ainda 18 anos ----

Já imagino os adolescentes a carregar na segunda opção.

Consumismo

Sou uma péssima consumidora, só contribuo mesmo para o mercado alimentar. É que não sou capaz de gastar dinheiro em mais nada. A palavra consumismo não me assiste.

****-** po acordo

Bato com a cabeça quando recebo email de imagens giras com uma música impossível. Vai direto pa reciclagem!

Recilagem? Reciclagem?

Violência doméstica

Quando isto


Passa a isto


Soneira

Depois de almoço o meu grau de produtividade desce
                                                                                       desce
                                                                                                desce.
                                                                         A dormir é que eu estava bem.

Calor de Outono

Se deseja sair e entrar em casa sem pivo a suor aconselhámos que abandone a residência sempre depois das 20h. Qualquer horário anterior será sinónimo de arfamento a cada dez passos ao ar livre.

Atchim

Porque é que eu gosto de espirrar quando tenho um prato cheio de migalhas à frente e logo depois o portátil? Cheira-me que é uma tara do meu nariz provocar a sujidade.

É sábado, são 9:12minutos e eu já tomei o pequeno-almoço e cusquei o Facebook. Agora a dúvida prende-se com:
Planifico as aulas?
Passo a ferro?
Faço exercício?
Babo no sofá?

Alguém para jogar à "sardinha" comigo, para tomar esta decisão mais fácil

Aulas vs Ferro
1.2.3.4.5.6.7.8.9.10

Resultado: Ferro

Exercício vs Sofá
1.2.3.4.5.6.7.8.9.10

Resultado Sofá

Ronda Final:
1.2.3.4.5.6.7.8.9.10

Ferro vs Sofá
1.2.3.4.5.6.7.8.9.10

Resultado:Sofá


Tudo acaba bem quando a preguiça manda








Às vezes anda-se mal...

A semana ficou marcada pelos conflitos internos e externos. Odeio dias assim. Deve ser com o cair das folhas que os ânimos ficam pelo chão.


Actualização do blog

Já trabalho
Já faço exercício
Já como a horas e saudável
Já acordo cedo
Já aproveito os feriados para passear

Rebolar nas dores

Há um ano que sofro de insónias aproximadamente. Ao início achei que era de tomar café depois do meio da tarde. Cortei esse vício mas não resultou. Num ano foram imensas as noites em que consigo dormir umas 3 a 4h no total. Depois achei que era porque tentava dormir mais do que precisava, mas tive dias de total cansaço físico e nem assim dormia. Nos dias que não durmo, o meu estado físico não se altera. Tenho imenso dinamismo, boa disposição e só noto o corpo um pouco mais pesado. Mas a minha saúde não anda boa de todo. Tenho uma grave tendinite no braço direito, que me faz acordar de cada vez que esse braço está de lado. O braço esquerdo como tem andado a compensar o direito já apresenta sinais de dor. As minhas ancas sempre que tenho um dia mais puxado parece que bloqueiam e não me consigo mexer, pareço uma inválida. Diria que ando com os ossos e tendões que não me aguento. O J. diz que para a semana me arrasta para o médico, mas já desde os 12 anos que tenho problemas de ossos e são hereditários da minha avó paterna, por isso terei de viver com isto parece-me. E não está associado à vida paradíssima que tenho vivido, porque mesmo quando fazia exercício diário todas as dores persistiam.

Massa

Hoje depois de uma conversa a três ficamos curiosos como é que nos restaurantes de fast food de massa, tipo quasi pronti, eles tiram a massa meia cozida de um saquinho, metem em água a ferver e um minuto depois tá feito. Alguém sabe o truque? É que era óptimo ter massa já "feita" congelada.

Opções de poupança

Vocês conseguiam viver sem tv cabo?
Nós vamos tentar.

Profissão.Qual?Onde?

Hoje estou irracionalmente passada da cabeça. É que nada senhores parece me correr bem nem aos que me rodeiam. A minha taxa de amigos desempregados é de 50%. O mundo está na fosa e eu estou a deprimir e a preocupar-me pela primeira vez. Sinto-me em baixo.

Ai se eu fosse rica

Se eu dava para ter vida de dondoca? A minha mãe diz que sim e mãe é que sabe!

Toca a todos

Someone Like You

Adele


I heard that you're settled down
That you found a girl and you're married now
I heard that your dreams came true
Guess she gave you things, I didn't give to you
Old friend
Why are you so shy
It ain't like you to hold back
Or hide from the light
I hate to turn up out of the blue uninvited
But I couldn't stay away, I couldn't fight it
I hoped you'd see my face and that you'd be reminded
That for me, it isn't over
Never mind, I'll find someone like you
I wish nothing but the best for you, too
Don't forget me, I beg, I remember you said
Sometimes it lasts in love
But sometimes it hurts instead
Sometimes it lasts in love
But sometimes it hurts instead, yeah
You'd know how the time flies
Only yesterday was the time of our lives
We were born and raised in a summery haze
Bound by the surprise of our glory days
I hate to turn up out of the blue uninvited
But I couldn't stay away, I couldn't fight it
I hoped you'd see my face and that you'd be reminded
That for me, it isn't over yet
Never mind, I'll find someone like you
I wish nothing but the best for you, too
Don't forget me, I beg, I remember you said
Sometimes it lasts in love
But sometimes it hurts instead, yeah
Nothing compares, no worries or cares
Regrets and mistakes they're memories made
Who would have known how bitter-sweet this would taste
Never mind, I'll find someone like you
I wish nothing but the best for you, too
Don't forget me, I beg, I remembered you said
Sometimes it lasts in love
But sometimes it hurts instead
Never mind, I'll find someone like you
I wish nothing but the best for you, too
Don't forget me, I beg, I remembered you said
Sometimes it lasts in love
But sometimes it hurts instead
Sometimes it lasts in love
But sometimes it hurts instead, yeah, yeah

Alentejo!

Já fui a Relíquias e o meu esposo ficou com muita vontade de comprar lá uma casa e viver no sossego!
O único problema é que eu falo muito rápido para as gentes do café da terra.

Manchas de café

Se por acaso algum dia vos acontecer irem com um café na mão, tropeçarem e o café voar pelas paredes beje em todas as direcções, escusam de gastar dinheiro em produtos, nem lixívia; nem esponja mágica, rien... a solução é mesmo chamar o pintor e rezar para achar a mesma cor de tinta. Se isto me aconteceu ontem? Naaaaaaaaa...

Já fui e já vim

Obrigado amor!

Oh mulher tou de férias (pvt)

Hoje foi um dia bom. Deu para dormir até tarde acompanhada. Passear em Oeiras no Parque dos Poetas, tostar ao sol e emborcar um gelado geladinho. Mais logo ainda dará para ir ver "É como diz o outro". Dias destes são poucos, mas sabem divinalmente ainda para mais quando a companhia é boa e o trabalho se aproxima a passos de gigante! E amanhã? Surpresa!

Estes meninos passam-me pelas mãos...

Reportagem: Uma casa para quem foge à guerra e à violência
20.09.2011 - 12:15 Por Isabel Gorjão Santos

Quase todos os anos pedem asilo a Portugal entre 100 a 200 pessoas
Chukwuemeka acabou de chegar, saiu da Nigéria com medo de ser assassinado. Nasri é palestiniano mas não conhece a Palestina, era ainda bebé quando os pais fugiram para a Síria, há 63 anos. Foi para eles, e tantos como eles, que o Conselho Português para os Refugiados foi criado, faz hoje 20 anos.
Em cima da secretária há uma placa de madeira que tem o seu nome esculpido: Nasri. Ele é a primeira pessoa que se vê ao passar a porta, é dele a voz que atende o telefone. Nasri é um sorriso que quase nunca se desfaz. Talvez poucos empregos lhe dessem tanto prazer como este em que é recepcionista no Centro de Acolhimento para Refugiados da Bobadela, a 15 quilómetros de Lisboa. Aqui recebe todos os que, como ele, um dia pediram asilo a Portugal.

Entre um telefonema que chega e um recado, Nasri, “só Nasri”, vai contando a sua história. É refugiado há 63 anos, tem 64. Os pais levaram-no ainda ao colo para a Síria durante a guerra entre judeus e árabes de 1947, pouco antes da formação do Estado de Israel. Nunca foi outra coisa senão refugiado, e em 2005 até da Síria teve de partir, num barco de mercadorias rumo a Portugal.

A cidade onde nasceu, Safad, é hoje território israelita. Acabou por fugir da Síria por “problemas políticos” de que prefere não falar. Seis anos depois de ter chegado a Portugal, olha “com tristeza” para a repressão das autoridades de Damasco. “Mas não é uma tristeza de hoje, é de há 40 anos.”

Nasri foi recebido no centro de acolhimento da Bobadela, de onde chegam da cozinha cheiros de comida de todo o mundo. E quando se lhe pergunta como foi recebido, responde: “Sabe como é recebido um bebé? Foi assim. Cheguei aqui e nasci.” Nunca teve passaporte, só os documentos que se dão aos refugiados para poderem viajar. Um dia gostava de usar esses papéis para voltar à Palestina que nunca conheceu.

Deixemo-lo atender o telefone, que voltou a tocar, e sigamos o cheiro. Na cozinha do centro de acolhimento há vários tachos no fogão, ouvem-se muitas línguas. Dois marroquinos conversam no terraço voltado para Tejo, talvez à espera que o almoço fique pronto, um miúdo iraquiano joga computador e uma menina da Guiné-Conacri, que não terá mais de dois anos, passeia de colo em colo. É o benjamim da casa e não pára de rir e acenar.

No centro de acolhimento da Bobadela são instalados todos os que chegam à fronteira e pedem asilo. Só dois ou três meses, até que se encontre uma casa ou quarto. Há famílias e miúdos sozinhos. No final de Agosto viviam aqui 55 pessoas.

À segunda-feira é dia de lavar os lençóis e as toalhas, que são entregues na lavandaria do primeiro andar, junto aos quartos onde se alinham três ou quatro camas. Quem pede asilo não fica na rua, ainda que possa nunca vir a receber o estatuto de refugiado ou a autorização de residência por razões humanitárias. Isso é questão para o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) decidir mais tarde, após entrevistas e um parecer do Conselho Português para os Refugiados. Para já, o que importa é o mais urgente: tecto e comida. Há alguma roupa para quem veio sem nada e uma pequena ajuda alimentar, o passe ou um cartão de telefone. E um pijama lavado, escova de dentes e chinelos. Por vezes, quem chega não via uma cama há muito tempo.

Chukwuemeka está refastelado no sofá a ver televisão, tem 41 anos, chegou da Nigéria a 22 de Junho. Um conflito familiar fê-lo temer pela vida e um homem ajudou-o a apanhar um avião para Madrid. Não gostou que não entendessem bem o seu Inglês, e daí a Portugal foi um pulo. Diz que dormiu na rua 12 dias até ganhar coragem para entrar no SEF. “O meu pai tinha duas mulheres”, começa por explicar. “Quando morreu, a segunda mulher quis partilhar a herança mas o meu irmão mais velho recusou.” Foi esse irmão, conta, que acabou por matar a segunda mulher do pai, e então a família dela ter-se-á vingado. “Matou um irmão meu e uma irmã. Fugi para não me matarem também.”

Chukwuemeka escondeu-se na casa de um homem que conhecia, em Lagos, e pensou na América ou em Inglaterra. Mas esse homem sugeriu-lhe Alemanha, comprou o bilhete e ficou-lhe com o passaporte. Quando o primeiro avião que apanhou aterrou em Madrid, desembarcou ali mesmo. “Agora estou aflito por causa da minha mãe.”

Aulas, Internet e um lugar para crescer“Hoje os refugiados em Portugal têm melhores condições do que há 20 anos, e isso é muito positivo”, diz a presidente do Conselho Português para os Refugiados (CPR), Teresa Tito de Morais. Talvez nem precisasse dizê-lo. Percorrem-se os corredores do centro de acolhimento e encontra-se um auditório, mesmo ao lado de um quadro que Malangatana ofereceu e veio pendurar, ele mesmo. “Êxodo involuntário”, em tons de laranja e negro, um título a condizer com que acontece nesta casa. Há também a biblioteca. “Vem aqui ler, jogar e melhorar o teu português”, diz o letreiro à porta. E duas salas de aulas, uma para informática, outra para língua portuguesa. Poder comunicar é uma necessidade tão urgente como o tacho que fumega na cozinha.

Muitas das pessoas que chegam não falam uma palavra em Português, por vezes nem Inglês ou Francês. É preciso encontrar intérpretes, encaminhá-las para aulas, dar-lhes apoio jurídico e alojamento numa fase inicial. E pôr os mais novos na escola. Tudo isto em pouco tempo. Foi a pensar nos mais novos que o CPR criou, mesmo ao lado do centro de acolhimento, o espaço “A criança”, que é creche e jardim infantil. O centro de acolhimento foi inaugurado em 2007 e isso já deu tempo de ali ver nascer mais do que um bebé. Como Fortuna, filha de um casal da Eritreia que pediu asilo a Portugal em 2008. Ou Fanta, cuja mãe só saiu dali para a ir tê-la à maternidade, a meio de Agosto.

Uma organização que cresceu depressa

No início dos anos 1990 o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) deixou de ter representação directa em Portugal e delegou as suas funções numa organização com a qual pudesse estabelecer uma parceria. Foi então que Teresa Tito de Morais, que já tinha trabalhado no ACNUR durante 14 anos, foi desafiada a criar uma organização não-governamental para o desenvolvimento que apoiasse os refugiados. Nascia o CPR, a 20 de Setembro de 1991. Fundado por um grupo de pessoas com experiência na área dos direitos humanos, entre elas António Guterres, o alto-comissário das Nações Unidas para os Refugiados, o CPR começou por ser uma organização de duas ou três pessoas. Hoje integra mais de 40. “Inicialmente havia até um certo desconhecimento sobre estas situações”, recorda Teresa Tito de Morais.

Não lhe faltava experiência sobre o que é ter de abandonar o país e deixar tudo para trás. Filha de um dos fundadores do Partido Socialista, Manuel Tito de Morais, então exilado na Argélia, também Teresa Tito de Morais teve de fugir para a Suíça. “Houve uma repressão feroz contra os estudantes.” Em Junho de 1965, o namorado com quem viria a casar, Jaime Teixeira Mendes, estava no primeiro ano de Medicina e saiu do país, a salto. Teresa Tito de Morais também tentou fugir para a Suíça, mas acabaram por ir buscá-la ao avião por causa do seu envolvimento nas associações de estudantes. Foi presa em Caxias durante três meses, até que voltou a tentar apanhar um avião e, dessa vez, conseguiu chegar a Genebra. Casou, estudou Relações Internacionais em Lausane e só regressou a Portugal já depois da Revolução de Abril.

Primeiro trabalhou num laboratório de análises clínicas, depois começou a colaborar com o ACNUR. Até que, em finais dos anos 1980, uma crise financeira levou a organização a encerrar vários escritórios, entre os quais o de Lisboa. “Foi preciso mudar de estratégia, os escritórios mais pequenos, com menos refugiados a cargo, deveriam desaparecer a curto prazo.” Assim foi. Portugal recebia poucos pedidos de asilo, ficou decidido que as competências do ACNUR passariam para uma organização não governamental e Teresa Tito de Morais ficou encarregue de a criar. “Foi uma grande responsabilidade, mas tinha uma grande vontade de que Portugal fosse também um país de asilo e cumprisse as suas responsabilidades éticas de receber com dignidade os requerentes asilo e os refugiados.”

Hoje o CPR é a única organização que intervém junto dos refugiados em Portugal, e a inauguração do centro de acolhimento da Bobadela, em 2007, foi uma das suas principais conquistas. Já antes, em 2000, a organização tinha sido distinguida com o Prémio Direitos Humanos da Assembleia da República. Os projectos do CPR são sobretudo apoiados pelo Fundo Europeu para os Refugiados, financiado em 75 por cento pela Comissão Europeia e em 25 por cento pelo Estado português, através do Ministério da Administração Interna. “Estamos hoje numa situação financeira um pouco mais estável, mas há atrasos significativos na disponibilização dos fundos”, lamenta Teresa Tito de Morais. O orçamento da organização ronda os 800 mil euros por ano.Pedidos de asilo chegam sobretudo de África

Quase todos os anos pedem asilo a Portugal entre 100 a 200 pessoas – em 2010 foram 160 e este ano, só até ao final de Julho, 127. Destas, 37 eram menores. Nove crianças chegaram à fronteira sozinhas, sem pais nem ninguém para as acolher.

Não faltam razões para fugir à guerra no Afeganistão, à repressão no Irão, aos conflitos em vários países africanos. Este ano os pedidos de asilo vieram de 33 países, mas sobretudo de pessoas da Guiné-Conacri (20) e Costa do Marfim (12). E tal como em anos anteriores, houve mais homens do que mulheres a pedir ajuda.

Somália, República Democrática do Congo, Guiné-Bissau, Nigéria ou Serra Leoa são outros países africanos de onde chegaram pedidos de asilo a Portugal nos primeiros meses deste ano. Também houve três pessoas do Irão e outras tantas do Iraque e de Marrocos. E da Colômbia ou da Rússia vieram quatro. Com ou sem documentos, de barco ou avião, muitas vezes depois de viagens atribuladas e de pagar fortunas a quem as ajudou a fugir, chegaram ao território português.

Ao CPR não falta, portanto, o que fazer. Como alguns dos refugiados são menores, e muitos estão sozinhos, está a ser criado um centro específico para os mais novos, com capacidade para 14 crianças, que deverá ser inaugurado até Dezembro. “Temos recebido cerca de 10 menores não acompanhados por ano, entre os 12 e os 18 anos”, conta Teresa Tito de Morais. Até agora têm ficado alojados no centro da Bobadela, mas em breve passarão a ser recebidos num espaço mais adequado, uma casa em Lisboa que está a ser recuperada e “será o próximo desafio do CPR”.

A Portugal têm chegado também cerca de 30 pessoas por ano ao abrigo do Programa de Reinstalação de Refugiados estabelecido em 2007 entre o Governo português e o alto-comissário da ONU para os refugiados. Será pouco, sobretudo tendo em conta que, segundo o ACNUR, existiam no início de 2011 pelo menos 10,4 milhões de refugiados em todo o mundo, para além de 4,7 milhões de palestinianos que vivem em 60 campos no Médio Oriente e cerca de 27 milhões de deslocados internos. “Mas é um gesto”, diz Teresa Tito de Morais.
A crise humanitária na Somália, onde a pior seca dos últimos 60 anos está a pôr 12 milhões de pessoas em risco, ou o conflito na Líbia, têm gerado novos fluxos de refugiados. Da Somália chegaram este ano 10 requerentes de asilo e da Líbia veio uma pessoa. Portugal já manifestou a disponibilidade de receber alguns líbios que fugiram à guerra e atravessaram a fronteira para a Tunísia, “mas o processo está a ser muito lento”, diz Teresa Tito de Morais. “As situações de emergência não se compadecem com atrasos.”

O desafio de encontrar trabalho

Nem todos os pedidos de asilo recebem resposta positiva. Grande parte das pessoas vê recusado o estatuto de refugiado ou a autorização de residência por razões humanitárias. Depois, ou essas pessoas conseguem um contrato de trabalho e a autorização de residência ao abrigo da lei da imigração ou ficam ilegais. “Muitas não sentem grande confiança para regressar aos países de origem. Algumas ficam ilegais e isso significa que podem ser apanhadas e postas na fronteira”, explica Teresa Tito de Morais. “Cerca de 80 por cento estão numa situação muito precária.” O ideal é encontrarem trabalho para se tornarem independentes, e esse é o principal objectivo do gabinete de inserção profissional que funciona nas instalações do CPR. É lá que trabalha Filipa Silvestre, de 24 anos, que diz ter pela frente “um grande desafio”.Encontrar um trabalho torna-se mais difícil para quem está ainda a conhecer o país e a língua, e por vezes nem umas palavras em Inglês, Francês ou Castelhano conseguem ajudar. Filipa Vilhena não esquecerá o dia em que tentava explicar a um rapaz do Sri Lanka como deveria apanhar o autocarro para as aulas de Português. Ele acenava a cabeça para a esquerda e para a direita, o que para ela significava que não estava a perceber. Mas no Sri Lanka aquele gesto quer dizer “sim”. Pouco depois, de sorriso orelha a orelha, ele voltou com o cartão da escola e o cartão de contribuinte na mão. “Tudo acaba sempre por se resolver.”

Ahahahahahahah

Literatura

Há livros que poupámos as últimas folhas porque não queremos terminá-los, outros são uma praga que teimamos em ler e vamos contando quantas páginas faltam, quantas??

Falo disto:


Não é um mau livro, mas é demasiado psicótico, complicado e a minha mente é muito mais leve. Então custa-me a engolir tanto drama. Faltam-me 30 páginas, que me parecem do tamanho do
D. Quixote!

Saga

No dia do empurrão houve mais azares. Também roubaram a antena do carro ao meu pai. Meu Deus, ai se eu tivesse 18 anos o sermão que eu levava!

Ice Tea

Uma vez ofereceram-me um Ice Tea que me marcou para a vida inteira

Lides

A casa até brilha mas eu estou de rastos!

Billy Elliot

Não sei se é da história, se da música, mas começo a chorar no início do filme e não páro. Veja as vezes que for.

Resultado da conversa pegada entre gajas

11 de Setembro, hora 0:00

Blábláblá e os quatro piscas ligados
blábláblá e os quatro piscas ligados
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11 de Setembro, hora 2:00 da manhã

"- Não liga!
- Não tem bateria.
- Sério?
- E agora?
(...)
- Pai o carro não liga porque não tem bateria.
- Põe-no a descer, engata a segunda com o pé na embraiagem, quando ganhar lanço largas a embraiagem e dás à chave."

Dez minutos depois

"- Pai não consegui.
- E agora?
- Agora durmo em casa da C.
- Ok, até amanhã"

Dez minutos depois

"- C. acho que vou para casa a pé.
- Tu é que sabes.
- É melhor, o meu pai deve estar passado, assim acalmo os ânimos e amanhã bem cedo podemos resolver isto.
- Ok, então até amanhã."

11 de Setembro, hora 8h da manhã

"- Pai é melhor pedir ao vizinho os cabos, eu tentei o que disseste e não deu, por isso a bateria foi mesmo à vida.
( Pai sentado na sala mudando freneticamente os canais, enquanto eu engolia o pequeno-almoço)
- Demoras muito, já tinha ido e vindo?
- Deixa-me pelo menos tomar banho a correr.
(...)
- Vês só usando travão de mão ainda consegui deixá-lo bem estacionado.
- Então mas os pedais não davam?
- Não porque disseste para estar engatada em segunda e nesta descida ganhou imenso lanço."

Um minuto depois

"- Brum brum! Nem dois metros precisei para pôr o carro a trabalhar.
- Pois, eu disse-te que tentei mas não sei fazer isso. Talvez quando tiver vinte anos de carta consiga.
Então e está bom? Foi mesmo só descarga de bateria?
- Não sei, vamos procurar uma descida e ver.
- Ufa. Ainda bem que foi mesmo só isto. Já aprendi. Quatro piscas gasta a bateria."

11 de Setembro 19h

(D. ao volante)
"- Estava mesmo a ver que você ía fazer isso.
- Mas estragou muito?
- Acho que foi só a protecção da lâmpada do carro.
- Olhe fique com os meus dados e mande-me o orçamento.
- Eu esta semana digo-lhe alguma coisa."

Eu diria que não foi só para os americanos que o dia foi difícil...


Ao meu caro Estado

      Caríssimo, eu tenho 28 anos e quase nenhum sonho realizado. Não consigo um emprego estável, porque tu és o meu chefe há 5 anos e só me queres se te passar um recibo, não te interessa fazer um contrato comigo. Não posso comprar carro, porque conscientemente sei que poderei ser dispensada a qualquer momento e, portanto ando de transportes. Quanto a ter filhos, andava-te agradecida porque em 10 anos, salvo raras rupturas de stock, nunca me faltaste com o método de contracepção mas... hoje estou danada contigo. Tens noção da quantidade de coisas que eu deixo de fazer para conseguir ser independente e não ter dívidas? Não viajo, não vou a restaurantes, não compro casa/carro, não tenho filhos, não vou aos saldos, não vou ao médico... Caro Estado Português tens noção o quanto é triste aos 28 ter uma vida limitada? Eu adorava já ter um filho ou mais até, parceiro e relação feliz não me falta. Mas como é que posso pôr uma criança ao mundo, se as minhas perspectivas de ter emprego duram 24h? Dizes-me excelente e digno Estado onde vou eu buscar dinheiro todos os meses para comprar a pílula? Sei que para ti sou apenas mais uma cidadã revoltada. Pois... o problema é olhares assim para tudo o que te rodeia e se manifesta. Estou cansada Estado. O meu útero tem um prazo de validade e tu a pagares-me é quando bem te convém. Imagina o que é chegares aos 28 anos, veres que fizeste tudo como manda a lei e nada de bom te acontece. Foste boa aluna, seguiste um curso útil, nunca ficaste a dever nada a ninguém, não quiseste ser um fardo aos teus pais quando acabaste o curso e fizeste-te à vida... e resultados? Uma conta bancária nas lonas, três meses de procura de emprego e nada e depois lá vens tu Estado de mão esticada, dar-me um lugarzinho, nas condições que tu queres, nas tuas perspectivas, destruindo os meus sonhos.

Estou mesmo triste.

O Banco do Livro escolar pretende promover a troca gratuita de livros escolares entre alunos do ensino básico e secundário.

Gratuitidade como Princípio de honra
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Como funciona o Banco do Livro escolar?
O Banco do Livro escolar recebe ofertas os livros escolares usados.
O Banco do Livro escolar disponibiliza gratuitamente os mesmos livros a quem precisa deles.
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Em cada álbum é possível saber em que cidade se encontra fisicamente o livro escolar pretendido.

O Banco do Livro escolar promove o transporte dos livros entre os vários pontos de entrega e recolha do País.
O transporte dos livros é feito por voluntários e não tem qualquer custo mas pode demorar alguns dias.
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Responsável - Paula Cascais

Lisboa - Parque das Nações
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Odivelas
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Para que esta ideia se transforme num sucesso e beneficie mais gente precisa de ser bem divulgada!
A melhor colaboração que pode dar é totalmente gratuita e passa apenas por partilhar esta informação com os seus amigos.


Retirado do blog http://coconafralda.clix.pt/ façam como eu partilhem!

Velhice

Hoje pela primeira vez olhei para mim ao espelho e vi um ar abatido, cansado. Ter amigdalite e febre; não ter parado todo o dia e estar um calor desesperante deve estar relacionado, isso ou estou a ficar velha... Estou com olheiras, medo!

Nos próximos tempos havia de começar a escrever com o novo acordo ortográfico, mas não me apetece nadinha.

Já estenderam a roupa hoje?

Adivinha quem voltou

Pensei que este ano estava safa mas afinal chegou a p*** da amigdalite! Vai uma caixa de antibiótico para o papo.

Acordo Ortográfico

A Língua Portuguesa está a ser vítima de um cunnilingus mal feito.
A Língua Portuguesa está a ser vítima de uma mudança de sexo numa clínica sem licença.
A Língua Portuguesa ganhou halitose, fazendo com que uns fujam dela, desse seu novo odor.
A Língua Portuguesa virou um jogo dos letrados, em que não há uma casa final, então andámos às voltas.
A Língua Portuguesa cansada, rasurada, vai aceitando o que lhe dão.
A Língua Portuguesa só pede que não gozem com ela, e se é para todos a receberem de mãos dadas que seja de uma vez porque ser oralmente mutilada aos poucos não é coisa que se faça a uma língua da terceira idade.

 Leia-se o excerto retirado do site Educare "Aplicação do novo acordo ortográfico arranca agora nos primeiros anos de escolaridade e chega ao Secundário em 2013/2014. Professores e responsáveis educativos defendem ações de formação e avisam que a convivência de duas grafias poderá complicar a adaptação."

Bimby tás doente também

Estou possessa. A minha cara Bimby que já tem uns 5 aninhos de idade pela primeira vez cheira mal. Ía fazer uma bela tarte e quase que caía com o cheiro. A última coisa que lá cozinhei foi arroz, como outras tantas vezes. Foi lavada na máquina, como sempre. Portanto, acabou-se a ideia da tarte. Coloquei logo tudo em limão, vinagre, bicarbonato de soda e água a ferver. Agora vai ali ficar de molho um bocadinho e logo vejo se resultou. Quanto à base vai ser vítima de vinagre. Não há-de sobreviver uma gota de gordura. Entretanto pesquisei na net e mais pessoas se queixam do mesmo. Que stress!

Em modos doente parece-me...

Estou para ver o que me apareceu desta vez, porque não posso apanhar gripes como toda a gente e já tá?

Factos

Todas as relações são uma alegria ou uma sentença!

Sendo grátis mudo-me já!


Plano a dois

Eis que o fim-de-semana se aproxima ainda que tendo eu o estado de DESEMPREGADA tal é apenas mais um dia. Com a chuvinha que vejo ali cair, está bom é para chá quentinho, mantas e ronhonhó no sofá. Hoje o plano é filme meloso, sangria de campanhe com frutos vermelhos e manta vermelha nos pés. Oh oh divinal, vou já aquecer o lugar.

Deixe ver se entendi

No Brasil chove porque é Inverno, em Portugal chove porque é Verão. Dois nomes diferentes para o mesmo clima. Estou confusa.